quinta-feira, 6 de abril de 2017

A Secretaria Municipal de Saúde de São Pedro da Água Branca iniciará a realização de exames preventivos ainda neste mês de abril

A Prefeitura Municipal através da Secretaria Municipal da Saúde convoca mulheres, com idade a partir de 18 anos, para realização de exame preventivo de câncer de colo de útero, popularmente conhecido, como Papanicolau. As interessadas devem procurar o setor de marcação de exames e consultas do Hospital Municipal de São Pedro da Água Branca no dia 19 de abril e agendar o procedimento. Ao todo serão realizados 50 exames preventivos ainda neste mês de abril, a meta da Secretaria de Saúde é dentro dos próximos 90 dias realizar 50 exames por semana totalizando 200 exames por mês.
Segundo o Secretario Municipal de Saúde Gilvan Alves Pereira, a ideia é incentivar as mulheres do município a se prevenirem contra a patologia. “Há muito tempo o exame preventivo foi abandonado pela rede municipal de saúde e é necessário oferecermos esse serviço a população feminina para podermos identificar possíveis anormalidades que podem causar um câncer no futuro. Essa doença quando diagnosticada na fase inicial, as chances de cura podem chegar até a 100% dos casos”.
Para o Secretário Gilvan, esse tipo de câncer é considerado um problema de saúde pública mundial por não apresentar sintomas.
Como é feito o exame preventivo feminino?
O exame preventivo feminino, esfregaço cervicovaginal, colpocitologia oncótica cervical ou simplesmente teste de Papanicolau, é um exame ginecológico de citologia cervical, realizado como prevenção ao câncer do colo do útero (principalmente causado pelo papilomavírus humano, ou HPV).
O exame preventivo é geralmente indolor, simples e rápido (dura apenas alguns minutos). Pode causar um pequeno desconforto que pode ser diminuído se a mulher for capaz de relaxar e se o exame for realizado de forma delicada e com técnica adequada.

Inicialmente, o médico inspeciona visualmente a vagina e ânus, externamente. Ele estará procurando quaisquer alterações da normalidade (pigmentação, secreções, lesões, padrão de pilificação, etc).
Em seguida, o médico introduz um instrumento chamado espéculo na vagina (conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato). É feita nova inspeção visual nas paredes internas da vagina e colo do útero. A seguir, o médico provoca uma pequena descamação da superfície externa e interna do colo do útero, com uma espátula de madeira e uma escovinha, respectivamente. As células colhidas são colocadas numa lâmina de vidro (para microscópio) que será encaminhada para análise em laboratório especializado em citopatologia.
Para garantir que o resultado é o mais correto possível, a mulher deve, nas 48 horas anteriores à realização do exame:
• abster-se de ter relações sexuais (mesmo com camisinha);
• evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais (por exemplo, espermicidas)
• não realizar exame ginecológico com toque, ultrassonografia transvaginal e/ou ressonância magnética da pelve.
É importante também que a mulher que vai se submeter ao exame não esteja menstruada, pois o resultado pode ser alterado se houver presença de sangue. Mulheres que estejam grávidas também podem se submeter ao exame, sem riscos de saúde para ela ou para o bebê.

Os exames devem ser feitos com a periodicidade disposta abaixo (como estabelecido em 2009 pelo Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia):
• Primeiro exame aos 21 anos;
• Uma vez a cada dois anos, a partir de então, até os 29 anos.
• A partir dos 30 anos, se você tiver três exames consecutivos normais (negativo), pode ser realizado a cada três anos.
• Encerrar a realização dos exames: de 65 a 70 anos, nas mulheres que tiveram três exames negativos consecutivos e nenhum resultado anormal nos últimos dez anos. Exceções: portadoras do HIV, mulheres com depressão imunológica, história de NIC-I ou NIC-II e aquelas com muitos parceiros sexuais.

Essas indicações não precisam ser seguidas à risca e cabe ao seu médico ginecologista alterá-las se considerar necessário, caso a caso. Considera-se a necessidade da realização de exames mais precocemente ou com maior frequência, por exemplo, em pacientes portadores de HIV ou HPV, imunosuprimidos, que não utilizam métodos de proteção (camisinhas), têm múltiplos parceiros sexuais, fazem uso prolongado de anticoncepcionais orais, são tabagistas e/ou têm má higiene íntima.
O Exame Papanicolau é de fundamental importância, pois o câncer de colo de útero só costuma gerar sintomas tardiamente, portanto sua realização periódica reduz a mortalidade por este câncer consideravelmente.
Fonte: Secretaria Municipal de Saúde

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