Prejuízo identificado é de
quase R$ 1,5 milhão, segundo força-tarefa. Equipes cumpriram mandados em São Luís e outros quatro municípios.
G1 MA
A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã desta terça-feira (19) 32 mandados judiciais, sendo nove de prisão temporária, 19 de busca e apreensão e 4 de condução coercitiva, numa operação que desmontou uma quadrilha que praticava crimes previdenciários no Maranhão. A Operação Vínculos ocorreu nas cidades de São Luís, São Bento, Palmeirândia, Pinheiro e Turilândia, e contou com uma força-tarefa formada pela PF, Ministério do Trabalho e Previdência Social (MPS) e Ministério Público Federal (MPF). O prejuízo identificado é de quase R$ 1,5 milhão.
A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã desta terça-feira (19) 32 mandados judiciais, sendo nove de prisão temporária, 19 de busca e apreensão e 4 de condução coercitiva, numa operação que desmontou uma quadrilha que praticava crimes previdenciários no Maranhão. A Operação Vínculos ocorreu nas cidades de São Luís, São Bento, Palmeirândia, Pinheiro e Turilândia, e contou com uma força-tarefa formada pela PF, Ministério do Trabalho e Previdência Social (MPS) e Ministério Público Federal (MPF). O prejuízo identificado é de quase R$ 1,5 milhão.
O esquema
criminoso, segundo a PF, contava com a participação do ex-prefeito de São
Bento, Luís Gonzaga Barros (PC do B), que atualmente ocupa o cargo de
superintendente de Articulação Regional na cidade; contadores; um advogado
especializado em causas previdenciárias; um ex-funcionário do cartório de
Palmeirândia; um servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e
outros intermediários. Entre os mandados, está a determinação para que o INSS
suspenda o pagamento de 11 benefícios de pensão por morte e afastamento do
servidor.
As investigações foram iniciadas em 2015 e
apontaram que o esquema funcionava desde 2010, com concessão de benefícios de
pensão por morte fraudulentos. Os envolvidos usavam identidades fictícias, por
meio de falsificação de documentos públicos – por meio do Cadastro Nacional de
Informações Sociais (CNIS), com a ajuda da Prefeitura Municipal de São Bento –,
para conseguir os benefícios.
Os envolvidos foram indiciados por crimes de
estelionato previdenciário, inserção de dados falsos, associação criminosa e falsidade
ideológica, com penas máximas acumuladas que podem chegar a 24 anos de prisão.
Postado por profº. Gilvan
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