Popularidade do presidente despencou. Pesquisa foi feita antes do
vazamento da delação da Odebrecht
Pesquisa Datafolha divulgada neste
domingo (11) mostra que a popularidade do presidente Michel Temer (PMDB)
sofreu forte queda desde julho. De acordo com a pesquisa, 51% dos
brasileiros consideram a gestão do peemedebista ruim ou péssima, ante 31%, em
julho.
A pesquisa foi feita entre 7 e 8 de
dezembro, antes dadivulgação da delação do ex-diretor da Odebrecht, Claudio Melo
Filho, que atingiu em cheio Temer e a cúpula do PMDB. Ainda segundo o
levantamento, 34% consideram o governo do presidente regular. No levantamento
anterior, durante a interinidade do peemedebista, eram 42%.
Datafolha: 51% reprovam Temer, e 63%
querem sua renúncia
O Datafolha aponta ainda que 63% são
favoráveis à renúncia de Temer (PMDB) ainda neste ano para que haja eleição
direta. Outros 27% dos entrevistados se disseram contra a saída do
presidente para esse fim, 6% se declararam indiferentes e 3% não souberam
responder. Vale destacar que, para que haja eleição direta, seria necessário
que Temer deixasse o cargo até 31 de dezembro.
Ainda segundo a pesquisa, 40% da
população acham que a gestão Temer é pior do que a anterior. Para 34%, é igual,
e 21% a consideram melhor. O índice de ótimo/bom de Temer caiu de 14% em
julho aos atuais 10%. Não souberam avaliar o governo 5% dos entrevistados.
Segundo o Datafolha, 65% da população
consideram o presidente falso. Já 63% o consideram muito inteligente, e 75%,
defensor dos mais ricos. Metade dos brasileiros veem Temer como autoritário e
58%, desonesto. De zero a dez, a nota média dada ao desempenho do governo
Michel Temer é 3,6.
O Datafolha ouviu 2.828 pessoas com
16 anos ou mais. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para
mais ou para menos.
Economia
A pesquisa perguntou ainda aos
entrevistados sobre a economia. Para 66%, a inflação vai aumentar; 19% apostam
que ficará como está e 11% preveem queda. Ainda 67% acham que haverá crescimento do
desemprego. Outros 16% disseram que diminuirá e 14% acham que fica estável.
No futuro próximo,
41% acham que a economia se deteriorará, 27%, que não se alterará e 28% apostam
em melhora.
Por profº. Gilvan
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