Apesar do recorde de impopularidade de Michel Temer, aprovado por apenas 4% dos brasileiros, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) segue garantindo o apoio dos tucanos ao governo; em jantar com o peemedebista ontem, ficou decidido que o mineiro trabalhará para convencer os parlamentares do PSDB a apoiar as reformas propostas pelo governo: além da Previdência, também a das mudanças na legislação trabalhista, que agora tramita no Senado; a bancada tucana está bastante dividida quanto à questão, mas Aécio tem pressionado pela fidelidade integral ao governo peemedebista .
247 - Com a bancada do PSDB na Câmara dos Deputados rachada sobre a proposta de reforma da Previdência, governadores do partido, ministros e o presidente de honra Fernando Henrique Cardoso delegaram ao presidente da sigla, senador Aécio Neves (MG) a missão de convencer os parlamentares a apoiar as reformas propostas pelo governo: além da Previdência, também a das mudanças na legislação trabalhista, que agora tramita no Senado.
A depender da evolução das conversas, Aécio foi autorizado pelos tucanos a convocar a executiva do partido para fechar questão em favor das medidas.
"A estratégia foi posta à mesa em jantar da cúpula do PSDB, ontem com o Michel Temer e o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR). Os tucanos deixaram claro que o apoio às reformas é um compromisso do PSDB. Por mais impopulares que sejam, o próprio partido, quando do impeachment de Dilma Rousseff, atrelou seu apoio a Temer à proposição de reformas. Portanto, alegaram, seria incoerente ter contribuído na deposição de Dilma e, agora, abandonar Temer com as reformas em curso.
Os caciques da sigla, contudo, fizeram cobranças a Temer. Uma pesquisa encomendada pelo partido mostrou que a imagem do PSDB está sendo mais vinculada às reformas - e por consequência, sofrendo mais desgaste - que a do próprio PMDB do presidente. Isso foi colocado a Temer. Jucá então relatou que tem feito esforços para que os deputados do PMDB fechem questão em prol da reforma da previdência na Câmara.
No Senado, a situação é mais delicada: PMDB e Planalto ainda avaliam como resolver o impasse com Renan Calheiros (AL), líder da bancada e radicalmente contra as reformas. A dissidência de Renan incomoda o PSDB."
Por profº. Gilvan
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