A capacitação dos conselheiros, Roseane Rosa e Maria de Lourdes, objetiva a implantação bem sucedida no município
da escuta especializada.
A Prefeitura de São Pedro da Água Branca encaminhou, nesta terça-feira (22), dois representantes do Conselho Tutelar do município para participar de uma formação em Imperatriz na sede da UNISULMA, na oportunidade foi debatido, a instalação da rede de atendimento de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência através da Escuta Especializada.
A Lei Federal 13.431/17 (Lei da Escuta Protegida) possibilita que o atendimento a vítimas ou testemunhas seja realizado de forma protetiva, integrada, humanizada e com o apoio de uma equipe capacitada. Por isso, é considerada a principal lei para a garantia de proteção à vítima de violência sexual. Com ela, os depoimentos e todo o atendimento pelos profissionais da rede de proteção são muito mais acolhedores e evitam que a pessoa reviva várias vezes o trauma experenciado. Como o principal preceito da lei é garantir a proteção, privacidade e bem-estar das crianças e adolescentes, durante a coleta do depoimento, são realizadas apenas perguntas necessárias para que a vítima não sofra ao relatar o que aconteceu.
A capacitação foi coordenada pelo Promotor de Justiça, Gledson Malheiros, Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça (Caops). O evento reuniu vários conselheiros da Região Tocantina.
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| Conselheiras, Roseane Rosa, Maria de Lourdes e o Promotor de Justiça, Gledson Malheiros. |
“Parabéns para a prefeita Marília Gonçalves de Oliveira (PTB) por
enviar dois conselheiros para participar da Formação em Imperatriz. A escuta
especializada é um procedimento de entrevista sobre uma possível situação de
violência contra criança ou adolescente, no intuito de garantir a proteção e o
cuidado da vitima. Pode ser realizada pelas instituições da rede de promoção e
proteção, formada por profissionais da educação e da saúde, conselhos
tutelares, serviços de assistência social, entre outros”, disse Vaner Rosa da Conceição, ex membro do
Conselho Tutelar de São Pedro da Água Branca.
Fonte: Profº. Gilvan Alves
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