Nesta quarta-feira (23),
aconteceu pela manhã no Centro Catequético e pela parte da tarde na Câmara de
Vereadores de São Pedro da Água Branca, uma Capacitação para Operadores
Escolares da frequência escolar e servidores que fazem o acompanhamento das
famílias beneficiárias do Programa Auxílio Brasil, antigo Bolsa Família. O
evento contou com coordenação de Ugo Portela, Técnico da Coordenação Estadual e
Cadastro Único do Auxilio Brasil no Maranhão.
Na ocasião, estiveram presentes a
Secretária de Educação Mirian da Silva Pereira, a Secretária de Saúde Olga Santos, o Secretário
de Ação Social Magno Nunes da Silva e cerca de 50 profissionais, distribuídos entre,
agentes comunitários de saúde, coordenadora da atenção básica, enfermeiros, orientadores
pedagógicos, secretários e diretores das escolas municipal e estadual, servidores
do CRAS e membros da equipe técnica ligados a Secretaria de Ação Social. A Capacitação
foi uma boa ocasião para os participantes entender melhor o funcionamento do
Sistema de Controle da Frequência Escolar e o acompanhamento das famílias
beneficiárias do Programa Auxílio Brasil.
Em São Pedro da Água Branca, várias famílias são beneficiárias do Programa Auxílio Brasil e as crianças e os jovens contemplados, têm o controle de sua frequência escolar feitas pelas escolas através do Sistema Presença.
Segundo o Secretário de Ação
Social, Magno Nunes da Silva, a meta do município é identificar todas as crianças fora
da escola e garantir a todos o acesso e a permanência nas unidades escolares, e
para isso, as Secretariais de Saúde, Ação Social e Educação trabalham juntas e contam com o apoio e a
parceria de todos os agentes comunitários de Saúde e de todas as escolas da Rede Municipal de Ensino.
O Secretário Escolar da Escola do Estado CE Henrique de La Roque, Profº. Gilvan Alves, ressaltou a importância destes dois dias de capacitação, pois
assim todos os envolvidos podem atualizar seus conhecimentos utilizando o
sistema de forma mais correta e eficiente. Além disso, possibilita a todos os
beneficiários, o acompanhamento e o acesso aos seus
direitos básicos e a garantia do recebimento de seu benefício em dia.
Em setembro de 2022, o Ministério
da Cidadania retomou a repercussão por descumprimento de condicionalidades de
saúde e educação do Programa Auxílio Brasil. Para isso, foram considerados os
resultados mais recentes das duas áreas. Na educação, segundo as taxas de junho
e julho, foram acompanhadas 13,1 milhões de crianças, adolescentes e jovens,
sendo que 94% cumpriram a frequência escolar exigida. Já na saúde, foram 21,8
milhões de acompanhamentos no 1º semestre do ano. Quase 97,2% das crianças
cumpriram as condicionalidades de vacinação e vigilância alimentar e
nutricional, e 99,9% das gestantes realizaram o pré-natal.
As condicionalidades são compromissos assumidos tanto pelas famílias beneficiárias quanto pelo poder público para reforçar o acesso das famílias a direitos sociais básicos. Para receber o Auxílio Brasil, é preciso cumprir requisitos de saúde, como vacinação e acompanhamento nutricional de crianças menores de sete anos e pré-natal de gestantes, e de educação, como taxas mínimas de frequência escolar.
A aplicação dos efeitos do
descumprimento dessas condicionalidades estava suspensa até março deste ano, em
virtude da pandemia de Covid-19, e, posteriormente, devido a problemas
operacionais que foram informados às gestões estaduais e municipais pelo
Ministério da Cidadania.
Agora, os efeitos voltam a ser
aplicados, mas ainda em forma de advertência. Foram aplicadas 288,4 mil
advertências às famílias do Auxílio Brasil, referentes ao descumprimento de
beneficiários de 0 a 15 anos ou gestantes. Também foram feitas 89,5 mil
advertências para adolescentes que recebem o Benefício Composição Adolescente
(BCA) e 60,6 mil para jovens que recebem o Benefício Composição Jovem (BCJ). De
acordo com as regras previstas na Portaria nº 766, as repercussões para esses
casos (BCA e BCJ) são aplicadas separadamente ao do restante da família.
Os resultados do acompanhamento
das condicionalidades são utilizados para o cálculo do repasse do Índice de
Gestão Descentralizada (IGD). Para que o recurso do IGD seja repassado, é
necessário que o município tenha atingido um mínimo de 25% da cobertura do
acompanhamento das condicionalidades de saúde e educação. A partir do ano que
vem, serão retomados os índices mínimos de 30% previstos na Portaria nº 769.
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