domingo, 15 de janeiro de 2017

Escritores colocam Bom Jesus do Tocantins no Pará em destaque

Os escritores Francisco Balbino Sousa e José Ferreira foram convidados a participar da fundação da Academia de Letras do Brasil Seccional Sul e Sudeste do Pará - que reúne escritores desta região paraense. A cerimônia de posse está marcada para acontecer em março com a sede da instituição em Marabá.

O escritor Francisco Balbino Sousa tem 3 livros publicados, um de educação ambiental e dois de poesias. O escritor é de são Pedro da Água Branca, porém atualmente trabalha como professor em Bom Jesus do Tocantins no Pará, local onde também está residindo.  Balbino que terá como patrono o escritor Ferreira Gullar ocupará a cadeira de número 6.

O escritor José Ferreira dos Santos é professor, artista plástico músico e cordelista, residente em Bom Jesus do Tocantins no Pará, e  também fará parte da Academia.

Em contato com O Blog O Folheto os escritores falaram o quanto este convite representa em suas vidas.
Escritor Francisco Balbino Sousa: "Recebi com surpresa o convite para participar da fundação da Academia de Letras do Brasil Seccional Sul e Sudeste do Pará durante o lançamento da Antologia Mandala na biblioteca Orlando Lobo em Marabá. No período eu conheci escritores da cidade e região que se mobilizam diante de um trabalho voltado para a disseminação da Literatura Regional e Estadual. Estou muito feliz e honrado com a oportunidade. É com orgulho que represento minha terra e minha cidade na Academia e espero juntamente com os demais membros contribuir para o desenvolvimento da cultura literária.

Escritor José Ferreira dos Santos:     " Eu estou muito lisonjeado, por participar da fundação da Academia de Letras do Brasil Seccional Sul e Sudeste do Pará, como membro fundador, assumindo a cadeira de número 3, cujo patrono é o poeta Castro Alves - o poeta dos escravos. Venho realizando um trabalho nas áreas artísticas como membro fundador da ARMA (Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará), atuo como músico e cordelista. Estou muito feliz por ter sido convidado para participar de mais uma instituição em que envolve produtores de cultura, neste caso a ALB - Seccional Sul e Sudeste do Pará. Sempre comento com meu amigo Francisco que os produtores de cultura deste país tem que se unir mais, se organizar mais e enfim como todos os grandes movimentos culturais de outrora ir pra rua, se mostrar, enfim, mostrar o seu trabalho. Muitos intelectuais reclamam do nível de cultura que tem sido produzido nos últimos 20 anos, mas deixo sempre uma pergunta: o que os intelectuais brasileiros estão realmente fazendo de ação prática para contrapor esse movimento de contracultura hora existente. Nós escritores, músicos, artistas plásticos do Sul e Sudeste do Pará estamos atuando, produzindo, expondo nossas ideias e nossos pensamentos, e graças a Deus temos instituições fortes e consolidadas onde nos organizamos pra tirar a arte do campo das ideias e levá-la ao campo do agir e do fazer. Entendo que não é mais possível ficar apenas reclamando do nível de cultura que vem sendo produzido, a arte pode ser nobre ou pode ser pobre, mas a melhor opção para o artista é produzir arte nobre, pois somente ela é imortal."
Por profº. Gilvan

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