Os escritores Francisco Balbino Sousa
e José Ferreira foram convidados a participar da fundação da Academia de Letras
do Brasil Seccional Sul e Sudeste do Pará - que reúne escritores desta região
paraense. A cerimônia de posse está marcada para acontecer em março com a sede
da instituição em Marabá.
O escritor Francisco Balbino Sousa
tem 3 livros publicados, um de educação ambiental e dois de poesias. O escritor
é de são Pedro da Água Branca, porém atualmente trabalha como professor em Bom
Jesus do Tocantins no Pará, local onde também está residindo. Balbino que terá como patrono o escritor
Ferreira Gullar ocupará a cadeira de número 6.
O escritor José Ferreira dos
Santos é professor, artista plástico músico e cordelista, residente em Bom
Jesus do Tocantins no Pará, e também
fará parte da Academia.
Em contato com O Blog O Folheto os
escritores falaram o quanto este convite representa em suas vidas.
Escritor Francisco Balbino Sousa: "Recebi
com surpresa o convite para participar da fundação da Academia de Letras do
Brasil Seccional Sul e Sudeste do Pará durante o lançamento da Antologia
Mandala na biblioteca Orlando Lobo em Marabá. No período eu conheci escritores
da cidade e região que se mobilizam diante de um trabalho voltado para a
disseminação da Literatura Regional e Estadual. Estou muito feliz e honrado com
a oportunidade. É com orgulho que represento minha terra e minha cidade na
Academia e espero juntamente com os demais membros contribuir para o desenvolvimento
da cultura literária.
Escritor José Ferreira dos
Santos: " Eu estou muito
lisonjeado, por participar da fundação da Academia de Letras do Brasil
Seccional Sul e Sudeste do Pará, como membro fundador, assumindo a cadeira de
número 3, cujo patrono é o poeta Castro Alves - o poeta dos escravos. Venho
realizando um trabalho nas áreas artísticas como membro fundador da ARMA
(Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará), atuo como músico e
cordelista. Estou muito feliz por ter sido convidado para participar de mais
uma instituição em que envolve produtores de cultura, neste caso a ALB -
Seccional Sul e Sudeste do Pará. Sempre comento com meu amigo Francisco que os
produtores de cultura deste país tem que se unir mais, se organizar mais e
enfim como todos os grandes movimentos culturais de outrora ir pra rua, se
mostrar, enfim, mostrar o seu trabalho. Muitos intelectuais reclamam do nível
de cultura que tem sido produzido nos últimos 20 anos, mas deixo sempre uma
pergunta: o que os intelectuais brasileiros estão realmente fazendo de ação
prática para contrapor esse movimento de contracultura hora existente. Nós
escritores, músicos, artistas plásticos do Sul e Sudeste do Pará estamos
atuando, produzindo, expondo nossas ideias e nossos pensamentos, e graças a
Deus temos instituições fortes e consolidadas onde nos organizamos pra tirar a
arte do campo das ideias e levá-la ao campo do agir e do fazer. Entendo que não
é mais possível ficar apenas reclamando do nível de cultura que vem sendo
produzido, a arte pode ser nobre ou pode ser pobre, mas a melhor opção para o
artista é produzir arte nobre, pois somente ela é imortal."
Por profº. Gilvan
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