O atendimento
dos pacientes de Hemodiálise de São Pedro da Água Branca mudará de Imperatriz
para Açailândia a partir desta segunda-feira, 11 de setembro, a mudança do
local de tratamento dos pacientes de oncologia proporcionará a diminuição do
percurso da viagem e fará com que todos os 7 pacientes façam as sessões nos
mesmos horários e nos mesmos dias.
Veja o
teor do ofício encaminhado ao Secretário Municipal de Saúde do Município de São
Pedro tratando sobre o tema.
DIVISÃO
DE ATENDIMENTO DOS SERVIÇOS DE HEMODIÁLISE POR MUNICÍPIO
De:
urs.acailandia@saude.ma.gov.br
Para:
enfermeirogilvan@bol.com.br
Enviadas:
Quarta-feira, 6 de setembro de 2017 12:29:07
Assunto:
DIVISÃO DE ATENDIMENTO DOS SERVIÇOS DE HEMODIÁLISE POR MUNICÍPIO.
Prezados
secretários,
A clínica
de Nefrologia de Açailândia ltda - CNA, vem através desta para reforçar à
vossos secretários, que a clínica começará atender 100% da atual demanda de
pacientes renal crônico da regional de Açailândia dia 11 de setembro de 2017.
Por
questão de legista e pensando em nossos pacientes, a clínica vai priorizar os
segundos turnos para os pacientes dos municípios vizinhos, sendo assim segue
abaixo divisão por municípios:
Segunda,
quarta e sexta - das 11h00min as 15h30min
•
Buriticupu
• Bom
Jesus das Selvas
• São
Francisco do Brejão
Terça,
quinta e sábado - das 11h00min às 15h30min.
• Itinga
• São
Pedro da Água Branca
•
Cidelândia
• Vila
Nova dos Martírios
Sendo
assim, Açailândia ficará com os primeiro turno de Segunda, quarta e sexta e
terça, quinta e sábado - das 07h00min às 11h00min.
Atenciosamente,
Fernanda
Coelho
Gerente
Administrativa
CNPJ.:
14.271.298/0001-89
Av.Bernardo
Sayão 1174, CEP: 65.930-000 Centro Açailândia-Ma
Fone:(99)3592-0015/
3538-6140/ 98857-6989
SAIBA UM POUCO DE HEMODIÁLISE
O que é hemodiálise?
Hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina
limpa e filtra o sangue, ou seja, faz parte do trabalho que os rins doentes não
podem fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde,
como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e ajuda
o corpo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, uréia e
creatinina.
As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em
clínicas especializadas ou hospitais.
Como funciona a hemodiálise?
Basicamente, na hemodiálise a máquina recebe o sangue do
paciente por um acesso vascular, que pode ser um cateter (tubo) ou uma fístula
arteriovenosa, e depois é impulsionado por uma bomba até o filtro de diálise
(dialisador). No dialisador o sangue é exposto à solução de diálise (dialisato)
através de uma membrana semipermeável que retira o líquido e as toxinas em
excesso e devolve o sangue limpo para o paciente pelo acesso vascular
Uma fístula arteriovenosa (FAV), que pode ser feita com as
próprias veias do indivíduo ou com materiais sintéticos. É preparada por uma
pequena cirurgia no braço ou perna. É realizada uma ligação entre uma pequena
artéria e uma pequena veia, com a intenção de tornar a veia mais grossa e
resistente, para que as punções com as agulhas de hemodiálise possam ocorrer
sem complicações. A cirurgia é feita por um cirurgião vascular e com anestesia
local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes de
se começar a fazer hemodiálise.
O cateter de hemodiálise é um tubo colocado em uma veia no
pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O cateter é uma opção
geralmente temporária para os pacientes que não têm uma fístula e precisam
fazer diálise. Os principais problemas relacionados ao uso do cateter são a
obstrução e a infecção, o que muitas vezes obriga a retirada do cateter e o
implante de um novo cateter para continuar as sessões de hemodiálise.
Quem necessita fazer esse tratamento?
A hemodiálise está indicada para pacientes com insuficiência
renal aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita
pelo seu médico especialista em doenças dos rins (o nefrologista), que avalia o
seu organismo através de:
- consulta médica, investigando os seus sintomas e examinando o seu corpo;
- dosagem de ureia e creatinina no sangue;
- dosagem de potássio no sangue;
- dosagem de ácidos no sangue;
- quantidade de urina produzida durante um dia e uma noite (urina de 24 horas);
- cálculo da porcentagem de funcionamento dos rins (clearance de creatinina e uréia);
- avaliação de anemia (hemograma, dosagem de ferro, saturação de ferro e ferritina);
- presença de doença óssea.
Através da consulta é possível começar o tratamento com
remédios que podem controlar os sintomas e estabilizar a doença. Em casos em
que os remédios não são suficientes e a doença progride, pode ser necessário
iniciar a hemodiálise. Esta decisão é tomada em conjunto com o paciente e o seu
médico nefrologista.
Uma vez iniciado o tratamento, será necessário fazer
hemodiálise para o resto da vida?
Na maioria das vezes, sim. Após iniciada uma terapia de
substituição renal, o paciente pode na maioria das vezes mudar da hemodiálise
para diálise peritoneal, e vice-versa. Além de realizar transplante renal
dependendo das condições clínicas.
Existem algumas situações em que os rins deixam de funcionar
por um período curto e podem voltar a funcionar depois. Isto é mais comum de
ser observado na insuficiência renal aguda. Na doença renal crônica isto é raro
de ser observado.
Quanto tempo o paciente necessita ficar na máquina para
fazer a hemodiálise?
O tempo varia de acordo com o estado clínico do paciente e,
em geral, é de quatro horas, três ou quatro vezes por semana. Dependendo da
situação clínica do paciente esse tempo varia de 3 a 5 horas por sessão e pode ser
feita 2, 3, 4 vezes por semana ou até mesmo diariamente. O médico nefrologista
avaliará o paciente para que seja escolhida a melhor forma de tratamento para o
mesmo.
Para assegurar que a diálise esteja adequada, o médico
nefrologista faz revisões mensais inclusive com o emprego de exames
laboratoriais. Se a diálise não estiver adequada, ajustes serão feitos na forma
como a sua hemodiálise está sendo feita, atingindo então o desempenho esperado.
O paciente em tratamento através da hemodiálise não deve faltar
as suas sessões. Em caso de não poder comparecer a uma sessão deve avisar assim
que possível a sua clínica de hemodiálise.
Fazer hemodiálise dói? Quais são os desconfortos que o
paciente pode sentir?
A maioria dos pacientes faz hemodiálise através da fístula,
como dito acima. E essa é a melhor forma de acesso ao sangue do paciente,
entretanto para iniciar a hemodiálise é necessária realizar a punção da mesma
com as agulhas e esse procedimento causa dor leve.
Na maioria das sessões de hemodiálise o paciente não sentirá
nada, mas algumas vezes, pode ocorrer uma queda da pressão arterial, câimbras
ou dor de cabeça. Por estes motivos, a sessão de hemodiálise é sempre realizada
na presença de um médico e uma equipe de enfermagem.
Geralmente esses sintomas acontecem quando o paciente tem
muito líquido para remover do seu corpo naquela sessão de hemodiálise. Dessa
forma, é importante seguir as recomendações da equipe médica para evitar o
ganho excessivo de peso entre os dias das sessões de hemodiálise, e assim, ter
uma sessão confortável.
Quais são as vantagens de se fazer hemodiálise para
tratar a doença renal avançada?
Ao iniciar o tratamento o paciente perceberá uma melhora
significativa nos sintomas que apresentava, como: falta de apetite,
indisposição, cansaço, náuseas, dentre outros.
Adicionalmente, serão reduzidas as restrições dietéticas que
o paciente fazia antes de começar a fazer hemodiálise e o paciente perceberá,
em geral, uma melhora na sua qualidade de vida.
Quem faz hemodiálise pode comer e beber à vontade?
A hemodiálise substitui a função dos rins de quem tem doença
renal crônica avançada, porém a hemodiálise não substitui as funções renais por
completo, pois os rins não são apenas meros filtros de sangue, eles exercem
várias outras funções no organismo como: controle de água corporal, controle no
nível de sais minerais, controle dos ácidos (pH) no organismo, controle da
pressão arterial, síntese de hormônios que estimulam a produção do sangue e
controle da saúde dos ossos através da produção de vitamina D. Então seguir as
recomendações de alimentação que a sua equipe elaborou é fundamental para o
sucesso do tratamento.
A quantidade de líquidos ou de alimentos que pode ser
ingerida varia de pessoa para pessoa e depende do estado nutricional do paciente,
da quantidade de urina que o paciente ainda produz e de outros fatores como a
presença de doenças associadas (exemplo, o diabetes).
As clínicas de diálise têm nutricionistas, enfermeiros e
médicos para consultas e para tirar dúvidas.
O paciente que faz hemodiálise pode trabalhar?
Vários pacientes em hemodiálise trabalham, mas isso depende
das condições clínicas de cada um e do horário das sessões.
O governo, através de lei Federal, auxilia financeiramente
pacientes portadores de doença renal crônica em diálise. As clínicas de diálise
dispõem de assistentes sociais que podem orientar os pacientes para conseguirem
esse benefício.
O paciente que faz hemodiálise pode viajar?
Pode sim. As clínicas de diálise não só no Brasil, mas
também em outros países, compartilham um sistema chamado hemodiálise em
trânsito. Ou seja, se o paciente deseja viajar, a clínica do paciente entra em
contato com as clínicas do local de destino, as informações são passadas e
durante a estadia naquela cidade o paciente continua seu tratamento. Uma vez
formalizado o processo entre as duas clínicas, o paciente poderá viajar; é
recomendável que o paciente ou seu familiar, antes da viagem, entre em contato
com a clínica que vai lhe receber, para informar exatamente quando chegará,
quais medicações precisará levar com ele, entre outras coisas.
Por profº. Gilvan
Por profº. Gilvan
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