quinta-feira, 17 de novembro de 2022

17/11/2022 - PF e CGU fazem operação e miram desvios de R$ 706 mil em Pedreiras

Atuação dos policiais busca desarticular um suposto esquema de fraudes em licitação que teriam desviados recursos para o combate à Covid-19.

Policiais federais e equipes da CGU participam da operação em Pedreiras — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Por g1 MA — São Luís

A Polícia Federal, com a participação da Controladoria-Geral da União, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17), uma operação para desarticular um suposto grupo criminoso que realizava a venda fictícia e superfaturada de produtos e insumos destinados ao combate à pandemia da Covid-19 em Pedreiras, a 281 km de São Luís.

A investigação teve início a partir de informações produzidas pela Central de Operações Estaduais da Secretaria-Adjunta da Fazenda do Maranhão que apontavam para suposta simulação e superfaturamento na venda de aventais, máscaras, ventilador eletrônico e litros de álcool em gel.

Posteriormente, a Controladoria-Geral da União reforçou os indícios anteriores e trouxe novos elementos de fraudes processos de dispensa de licitação realizados pela Prefeitura de Pedreiras. Por meio de informações financeiras suspeitas em extratos bancários, a Polícia Federal também confirmou movimentações atípicas de quatro empresas que teriam gerado prejuízos de R$ 706.678,34 aos cofres públicos.

Como funcionava o esquema

Segundo a Polícia Federal, o grupo criminoso combinava a montagem de diversos processos de dispensa de licitação, par justificar a contratação de empresas específicas, beneficiando empresários e servidores públicos.

A operação foi batizada de 'Arrivismo' e os policiais cumpriram 20 mandados de busca e apreensão e outras medidas diversas da prisão decretadas para 17 alvos da operação em São Luís, Pedreiras, Bacabal, Timon e Teresina, no Piauí.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, peculato, sonegação fiscal, lavagem de capitais e associação criminosa, com penas que podem chegar a 34 anos de prisão.

Por profº. Gilvan Alves


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